11 de setembro de 2020

Sua farmácia é omnichannel?

Sua farmácia é omnichannel?

Por estarmos cada vez mais inseridos no universo da tecnologia, com certeza você já ouviu falar no termo omnichannel, certo? Não? Ricardo Fioravanti, Diretor Comercial & Marketing da FX DATA INTELLIGENCE explica: “ser omnichannel é trabalhar de forma integrada, de modo que a experiência no PDV físico seja complementada pela interação digital e vice-versa. O cliente pode começar a ser atendido por uma rede social, continuar sua ocorrência por chat e finalizar por um canal de voz ou comércio físico, de acordo com a sua conveniência. O essencial é atender o consumidor onde ele estiver, proporcionando a melhor experiência de compra”.

Para Ricardo, o momento atual mostrou que definitivamente a transformação digital é mais do que uma tendência ou preciosismo, é uma estratégia de sobrevivência para os diferentes tipos de varejo e, sem dúvida, o farma se insere neste contexto. Segundo o diretor, com um público cada vez mais tecnológico e exigente, digitalizar a loja física, conhecer o comportamento e a jornada de compra dos clientes, oferecer acesso pelos diferentes canais de venda e relacionamento passou a ser determinante para o sucesso dos negócios. 

“Pior do que ficar para trás, será ficar de fora. Por isso, é tão importante atualizar-se. Está comprovado que as pessoas já experimentaram a comodidade e a segurança de consumir online, de forma móvel utilizando o smartphone, e o parâmetro agora passa a ser esse, seja qual for o segmento. Inovar é mandatório para quem pretende manter-se vivo e adotar uma estratégia omnichannel é inerente a essa atitude. Afinal, a única coisa permanente é a mudança”, acrescenta.

Omnichannel é para a minha farmácia?
De acordo com Ricardo, ao utilizar as facilidades e conveniências proporcionadas pelos meios digitais, principalmente a mobilidade oferecida com o celular, pode permitir às pequenas redes e farmácias com estruturas menores anteciparem as demandas dos clientes e, por meio da regionalização e proximidade, atendê-los de forma integrada e complementar ao PDV físico.

Outro aspecto primordial salientado pelo Diretor Comercial & Marketing da FX DATA INTELLIGENCE é oferecer uma melhor experiência de compra, de novo antecipando às necessidades, a partir do conhecimento da jornada e preferências de consumo, fortalecendo a fidelidade e recorrência de aquisições e facilitando o delivery no comércio de bairro ou mais próximo.

“O e-commerce, por exemplo, é capaz de complementar e fortalecer o atendimento das lojas físicas de forma a aumentar o volume de vendas e o faturamento das farmácias, a partir do atendimento das necessidades dos consumidores que estão cada vez mais digitais. Já os aplicativos são uma tendência e estarão cada vez mais presentes, entretanto o desafio é fidelizar o público, oferecendo boas mercadorias, serviços e preços competitivos, de forma a garantir que o app faça parte do dia a dia das pessoas e que se mantenha instalado em seus smartphones”, complementa.

Como começar?
Ricardo recomenda observar o que está sendo feito em outros segmentos de mercado, como o canal alimentar e o fashion retail, por exemplo. Além disso, comenta que os benchmarkings nacionais e dos demais países são importantes pontos de partida. 

“Contratar empresas e/ou consultores que participam do ecossistema digital, também é fundamental para que não seja preciso reinventar a roda. Existe a opção de participar de marketplaces, os quais ainda são uma novidade no varejo farma, mas devem evoluir rapidamente”, ressalta. 

Tendências do mundo digital
O Diretor Comercial & Marketing da FX DATA INTELLIGENCE acredita que a principal novidade é a ação e o incremento de estratégias omnichannel por diferentes segmentos de comércio que chegaram com muita força por conta da pandemia do novo coronavírus. 

“Soluções de e-commerce, delivery, pick and collect e drive through estão cada vez mais no dia a dia das famílias e vieram para ficar.  Embora já conhecidas, pelo menos no conceito e na teoria, agora estão sendo concretamente utilizadas, talvez essa seja a grande novidade a observar”, aponta.

As lojas físicas continuam importantes
Ricardo finaliza mostrando que os pontos físicos não perderão sua relevância, mas devem cada vez mais proporcionar uma experiência de consumo agradável e enriquecedora e, falando especificamente nas farmácias, elas continuarão tendo uma função essencial no relacionamento com o cliente e na sua decisão de compra. 

“Tecnologias como digital signage, wi-fi, mobile payment, contagem de fluxo com inteligência artificial e inteligência de dados serão imprescindíveis para fortalecer o papel das lojas físicas e o sucesso dos negócios no setor farmacêutico”, conclui.

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