20 de setembro de 2021

Público idoso nas farmácias: antenado e exigente

Público idoso nas farmácias: antenado e exigente

Atualmente, o Brasil tem mais de 28 milhões de pessoas idosas, representando 13% de toda população do País. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, entre 2012 e 2018, houve um crescimento de 26% de idosos. Em 2035 o País terá 48 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, o que representará 21% da população. “Seguindo o curso demográfico, em 2029 a população 60+ será maior que a de zero a 14 anos, de acordo com o Ministério da Saúde, o que tecnicamente declara o Brasil como um país envelhecido”, declara o fundador SeniorLab mercado & consumo 60+ e diretor do Aging2.0 Brasil, Martin Henkel.




Naturalmente, existem públicos com diferentes realidades e necessidades de consumo de produtos e serviços. Um percentual desses idosos tende a envelhecer fragilizado, com maior dependência física, financeira e emocional; enquanto outra parcela considerável da população chegará à velhice em plena atividade econômica, social e intelectual. Portanto, não é possível restringir a velhice a um único cenário de propostas de mercado. O desafio é buscar soluções de produtos e serviços que possam atender o mais amplamente possível as diferentes condições de envelhecimento, favorecendo a acessibilidade para aqueles que apresentam restrições e oferecendo comodidade, segurança e otimização de tempo e recursos para aqueles mais saudáveis.




Relevância para o varejo farmacêutico


No Brasil, o público maduro é responsável pela movimentação anual de mais de 1 trilhão de reais. Segundo o Estudo de Mercado Institucional da IQVIA, a partir de 65 anos os pacientes já manifestam, pelo menos, quatro doenças crônicas, podendo chegar a seis a partir dos 75 anos, e mais de 42% das pessoas sexagenárias tomam, em média, mais que cinco medicamentos por dia. 


Por isso, o varejo farmacêutico precisa se adaptar para atender às necessidades desse público que é ativo, exigente, tem alto poder de consumo e que anseia por soluções, serviços e produtos específicos. 


Os idosos brasileiros formam um grupo muito heterogêneo de cerca de 30 milhões de consumidores, a maioria mulheres, e que têm muito mais poder de influenciar hábitos de consumo nas famílias do que se imagina. São eles os responsáveis pela manutenção de 25% dos lares nacionais, ou seja, 47 milhões de domicílios. De cada cem idosos, 68 são responsáveis pelas decisões de compra da família. Sendo assim, as farmácias e seus funcionários devem preparar-se para atendê-los bem e cativá-los. São exigentes porque estão mais bem informados e sabem bem o valor do dinheiro.


O idoso quer lojas modernas, iluminadas, artigos de boa qualidade e bons preços onde o custo-benefício é sempre ponderado. 


Os principais gastos dos maiores de 60 anos são voltados para os serviços de saúde e oferta de medicamentos. Mais preocupados com o bem-estar, qualidade de vida e longevidade, eles têm uma vida social e intelectual ativa, estando, assim, mais exigentes com seus produtos e serviços.


De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – quarto trimestre de 2019 – e Fundação Getulio Vargas (FGV), os 60+ gastam 18% da sua renda e saúde/farmácia. Esta é a terceira principal despesa deles ficando em primeiro, alimentação/supermercado e, em segundo, moradia (despesas da casa e manutenção). Além disso, a cada R$ 100 do orçamento de uma pessoa com mais de 65 anos, R$ 15 estão ligados a medicamentos e serviços de saúde. No entanto, essa proporção se difere de acordo com as regiões do País e com a situação socioeconômica. 


Nos próximos anos, o segmento de Higiene Pessoal e Cosméticos (HPC) deve continuar crescendo no canal farma, sobretudo para os idosos, em categorias de healthcare, como protetor solar, repelentes, dermocosméticos e higiene oral.
Entender o comportamento atual do consumidor idoso é fundamental para aproveitar oportunidades e crescer. 


Suplementos vitamínicos: aliados dos idosos


Para que os idosos mantenham uma boa saúde, é fundamental que se atentem à alimentação saudável, hidratação frequente; que evitem fumar e consumir bebidas alcoólicas em excesso; que mantenham atividade física, bem como acompanhamento médico regular. 
 
O uso de suplementos vitamínicos se faz fundamental para manter o sistema imunológico protegido. 
 

A Vitamina D é a vitamina mais importante nessa fase, sem dúvidas, e nesse momento de pandemia ganha ainda mais peso pela sua forte ligação com a imunidade e proteção contra infecções respiratórias. 
 

Já a vitamina C, pode reduzir a suscetibilidade do organismo humano às infecções do trato respiratório inferior em alguns casos, assim como exercer funções fisiológicas para diminuir os sintomas gripais. 
 

É importante lembrar ainda da vitamina B6 e B12, cujas necessidades podem estar aumentadas com o envelhecimento, em parte devido às mudanças que ocorrem com o passar do tempo no trato digestório e, também, a vitamina E, que atua nas funções cardíacas e do sistema nervoso.
 

 
Minerais Zinco, oligoelemento essencial determinante para manutenção da função imune inata e adaptativa, e o Selênio, que com sua ação antioxidante equilibra a resposta imunológica e reduz a replicação viral que se amplifica em ambiente de estresse oxidativo, também podem ser administrados.
 

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Crédito da imagem: iStock

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