22 de setembro de 2023

Hipertensão: silenciosa e fatal

Hipertensão: silenciosa e fatal

De acordo com levantamento de mercado, entre abril de 2021 e março de 2022 as farmácias venderam, em média, 15,24% mais remédios para hipertensão do que nos 12 meses anteriores. Além disso, a taxa de mortalidade por hipertensão arterial no Brasil atingiu o maior valor dos últimos dez anos, com a ocorrência de 18,7 óbitos por 100 mil habitantes em 2021. Esse levantamento considera a base de dados final do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) para o ano, publicada em maio de 2023 pelo Ministério da Saúde (MS).

A hipertensão arterial sistêmica (HAS), também conhecida por pressão alta, é quando a pressão arterial está com valores acima ou iguais a 140/90mmHg. Os órgãos mais afetados pela pressão alta são o coração, rins e cérebro, além dos vasos sanguíneos. Esta é uma condição que não tem cura, pode afetar desde crianças até idosos, sem distinção de sexo ou classe social, mas que tem tratamento, e combinado com uma rotina saudável, pode garantir qualidade de vida ao paciente.

Falta de atividade física e o sedentarismo; a obesidade; o alcoolismo; o estresse; a idade; e o tabagismo são os fatores que podem desencadear o problema.

O cardiologista do Hospital Sírio-Libanês em Brasília, Dr. Carlos Rassi, revela que o tratamento correto da hipertensão reduz o risco de acidente vascular cerebral (AVC) em 42% e 15% risco de infarto agudo do miocárdio (IAM).

O tratamento da hipertensão deve ser feito, principalmente, por meio da correção de hábitos alimentares e do combate ao sedentarismo. Porém, de acordo com o HCor, na maioria dos casos, também é necessário que o paciente faça uso de medicamentos vasodilatadores. 

Fontes: Euforma, EMS e Hcor
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Crédito da imagem: iStock.com/LifeStyleVisuals

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