O mercado de produtos e medicamentos de origem natural tem ganhado novos consumidores em todo o mundo e, no Brasil, não é diferente. Com isso, abre-se um leque de oportunidades para o varejo farmacêutico.  Nos últimos dois anos, o mercado de fitoterápicos cresceu 28,8%, segundo dados da IQVIA, PMB, outubro de 2022, sendo que fitoterápicos representam 2,14% do mercado farmacêutico.

O interesse pela fitoterapia, segundo explica a farmacêutica mestranda em Suplementos Alimentares e Produtos Naturais, pela Universidade Lusófona de Portugal; e membro do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Fitoterapia, (ABFIT), Deborah Marques, vem crescendo nas últimas décadas, quer seja para prevenção ou tratamentos de forma complementar. Ela diz que o aumento da expectativa de vida mundial, vem apresentando um cenário de maior prevalência de doenças crônicas especialmente relacionadas ao estilo de vida, tem se refletido na busca por produtos mais naturais, que apresentem menos efeitos colaterais. 

As síndromes gripais e o próprio Covid-19 são fatores que fizeram com que a população tivesse o interesse de cuidar mais da saúde e da imunidade de forma perene. 

A venda de calmantes também tem registros de aumento significativo, principalmente durante o período da pandemia e boa parte deste aumento foi mantido. Entre os produtos antigripais, é possível citar os xaropes que atuam nos sintomas de gripes e resfriados, com ação broncodilatadora e expectorante.

Por isso, o varejo farmacêutico se tornou o local mais importante para a venda de fitoterápicos, para lucrar com essa classe medicamentosa, é importante:
 

• Criar um espaço na farmácia, onde estejam reunidos todos os itens de origem natural e organizados de acordo com a sua finalidade; 

• Ampliar o estoque de vendas;

• Impulsionar aquisições, por meio de pilotos de exposição; 

• Treinar os atendentes sobre estes produtos.