26 de janeiro de 2022

Dengue e viroses de verão: casos tendem a aumentar nos meses mais quentes do ano

Dengue e viroses de verão: casos tendem a aumentar nos meses mais quentes do ano

Nos últimos dois anos, a pandemia provocada pelo Covid-19 afetou milhões de pessoas no mundo todo, mas casos de outras doenças não deixaram de aparecer, como por exemplo a dengue e as famosas viroses de verão. 


Os casos de dengue no Brasil, por exemplo, tiveram 508,2 mil ocorrências entre janeiro e dezembro de 2021, um número alto, mas com uma queda de 45,7% em comparação ao mesmo período em 2020. As regiões com as maiores taxas de incidência são Centro-Oeste (548,8 por 100 mil habitantes), Sul (218,6) e Sudeste (210,9).


O início do ano sempre é marcado por altas temperaturas e chuvas e o perigo é que os dias mais quentes propiciam a reprodução do Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue e de outras arboviroses como zika, chikungunya e febre amarela. 
Os sintomas variam entre a dengue clássica e a hemorrágica. Veja a seguir: 

Dengue clássica

- Febre alta (39° a 40°C);
- Forte dor de cabeça;
- Dor atrás dos olhos;
- Perda do paladar e apetite;
- Manchas na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores;
- Náuseas e vômitos;
- Tontura e extremo cansaço;
 -Moleza e dor no corpo;
- Muitas dores nos ossos e articulações;
- Dor abdominal (principalmente em crianças).


Dengue hemorrágica


Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue clássica. A diferença é que quando a febre diminui, por volta do terceiro dia surgem hemorragias por causa de sangramentos de vasos na pele e em órgãos internos. 

- Dores abdominais fortes e contínuas;
- Vômitos persistentes;
- Pele pálida, fria e úmida;
- Sangramento pelo nariz, boca e gengivas;
- Manchas vermelhas na pele;
- Comportamento variando de sonolência à agitação;
- Confusão mental;
- Sede excessiva e boca seca​;
- Dificuldade respiratória;
- Queda da pressão arterial.


Já as viroses são um grupo de doenças causadas por vírus, os mais comuns no verão são os entenovírus e adenovírus, que causam vômito e diarreia. Ela normalmente surge do contato dos vírus com superfícies, águas e alimentos. É contagiosa e transmitida de pessoa para pessoa através das secreções eliminadas ao falar, tossir ou espirrar.


No verão, ambientes com uma alta frequência de pessoas, como mar e piscinas, são grandes facilitadores do contágio.


Em crianças, é possível perceber a falta de disposição, recusa de comida e febre, mas outros sintomas são diarreia, vômitos, dor abdominal, sintomas respiratórios e até mesmo conjuntivite em alguns casos.


Geralmente, duram apenas três dias, mas observar os sintomas é essencial. Se há febre acima de 38 graus ou episódios de vômitos muito intensos, o ideal é procurar um médico para receitar medicação.


O aumento no número de casos de viroses tem reflexo expressivo na procura por assistência em hospitais e unidades de pronto atendimento, tanto públicos quanto particulares, levando esses sistemas de saúde a apresentarem sobrecarga em seus serviços. Por isso, as orientações de prevenção são fundamentais.

A prevenção é feita a partir dos cuidados com a higiene, lavar as mãos constantemente, armazenar alimentos de forma adequada, evitar contato com pessoas doentes e se atentar em consumir comidas servidas em praias e piscinas.


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Fontes: agenciabrasil.ebc.com.br | einstein.br | revistacrescer.globo.com

Crédito da imagem: iStock.com/Suzi Media Protuction

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