É preciso disseminar a conscientização sobre a escolha dos métodos contraceptivos mais adequados para cada realidade e isso deve começar assim que se inicia a vida sexual, de homens e mulheres.
Números das Nações Unidas mostram que, no Brasil, cerca de 79% das mulheres usam algum tipo de método contraceptivo. Contudo, dados de uma pesquisa da Bayer, em parceria com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e realizado pelo IPEC, revelam que cerca de 62% das mulheres já tiveram pelo menos uma gravidez não planejada no Brasil, sendo que parte deste número está relacionada com dificuldades no uso de contraceptivos. Entre os problemas que comprometem a adesão satisfatória de contraceptivos, de acordo com o estudo, está: não fazer uso de método (34%); falha do método (27%); e uso de maneira errada (20%). Com isso, é possível entender que existe uma deficiência não apenas de adesão à contracepção, mas também há uma carência de acesso às informações de qualidade sobre contracepção no Brasil atualmente.
Métodos contraceptivos disponíveis
Existem muitos métodos contraceptivos disponíveis no mercado atualmente, como:
- Pílulas de progesterona ou combinadas (estrogênio e progesterona);
- Dispositivo Intrauterino (DIU) com e sem hormônio;
- Adesivos;
- Anéis vaginais;
- Injetáveis (progesterona ou de estrogênio e progesterona);
- Implantes.
Cerca de 80% das mulheres brasileiras utilizam algum método contraceptivo, sendo o contraceptivo oral o mais utilizado (34,2%), seguido dos cirúrgicos (25,9%) e das camisinhas (14,5%).
No que diz respeito à pílula do dia seguinte, é importante que os farmacêuticos expliquem sempre às usuárias, que se trata de um contraceptivo de emergência e não deve ser usado como uma opção de rotina. A mulher deve usar este método o mais precocemente possível quando tiver uma relação desprotegida. A tomada não deve ultrapassar o período de 72 horas. Também é importante lembrar que quanto mais tardia a tomada, menor a eficácia do contraceptivo.
Já os preservativos de barreira também servem para prevenir as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A exposição desta categoria é muito importante para chamar a atenção do shopper e garantir uma jornada de compra mais efetiva e prazerosa é essencial visto que preservativos ainda é uma categoria tabu para muitas pessoas, resultando em uma tomada de decisão de apenas 20 segundos.
Fontes: Bayer, Libbs e Reckitt Health & Nutrition Comercial
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