13 de maio de 2021

As melhores práticas para o combate da infecção hospitalar

As melhores práticas para o combate da infecção hospitalar

Combater a infecção hospitalar é uma tarefa diária. Microorganismos, vírus e bactérias circulam a todo momento pelo ambiente de um hospital, podendo ser transmitidos de uma pessoa a outra, inclusive para pacientes de risco, como é o caso de crianças e idosos, pessoas com o sistema imunológico deprimido ou que foram submetidas a procedimentos invasivos, como a entubação - comum em casos de covid-19. 

Em tempos de pandemia, a atenção às ações rotineiras de higienização, limpeza e desinfecção nunca esteve tão forte, especialmente no ambiente hospitalar. Nesse sentido, o Dia de Combate à Infecção Hospitalar (15/05) torna-se ainda mais importante. A data tem como proposta alertar as autoridades sanitárias, diretores de instituições e profissionais de saúde sobre a importância do controle e prevenção das infecções. Surgiu inspirada na iniciativa do médico-obstetra Ignaz P. Semmelweis que, em 1847, na Hungria, defendeu e incorporou a prática da lavagem das mãos como obrigatória para enfermeiros e médicos que entravam nas enfermarias, conquistando redução da taxa de mortalidade de pacientes. 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, estima-se que a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações no Brasil. Dos cerca de 234 milhões de pacientes operados por ano no mundo, um milhão morre devido a infecção hospitalar e sete milhões apresentam complicações no pós-operatório, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Para reduzir a incidência de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) em hospitais, locais para cuidados de pacientes crônicos ou na assistência domiciliar de todo o país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desenvolveu o Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (PNPCIRAS).

Melhores práticas
Infecção hospitalar é um evento adverso possível de ser prevenido. Se no século XIX  a lavagem das mãos surtiu efeito para diminuir o número de mortes nas enfermarias húngaras, atualmente esse ato tão simples quanto poderoso também pode ser a chave para o combate a um problema que gera consequências sérias ao universo hospitalar. 

As mãos são usadas em quase todas as atividades realizadas por um profissional de saúde. A transmissão de uma bactéria a um paciente pode ocorrer após o atendimento de uma pessoa contaminada. Mas, apesar de ser amplamente divulgada em instituições de saúde, a lavagem das mãos nem sempre é realizada por todos os profissionais. Há relatos de que a falta de equipamentos adequados - como sabão e toalha de papel de boa qualidade - desestimula as pessoas e torna desagradável a lavagem das mãos. 

O site do projeto Apice On (Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia), uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com a FIOCRUZ, publicou as principais medidas de prevenção das infecções hospitalares aos profissionais de saúde:

  • Obsessão para higienização das mãos;
  • Aplicação de desinfetante correto para limpeza de superfícies e equipamentos;
  • Aplicar precauções padrão no contato com paciente;
  • Educação e constante reforço de todo staff;
  • Manter adequada proporção de enfermagem/paciente;
  • Contínua monitorização e vigilância de infecção.

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