01 de fevereiro de 2019

Dia Mundial do Câncer: como a farmácia pode ajudar?

Dia Mundial do Câncer: como a farmácia pode ajudar?

Em 4 de fevereiro é celebrado o Dia Mundial do Câncer, data criada pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC) para reforçar a importância de adoção de hábitos saudáveis e do diagnóstico precoce da doença. Além disso, visa reduzir a desinformação, ampliar a visibilidade e reduzir o estigma que o problema apresenta.  
De acordo com Rodolpho Telarolli Júnior, professor adjunto de saúde pública da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP (Campus de Araraquara), atualmente, o câncer é a segunda maior causa de morte no Brasil, ficando atrás apenas do conjunto de doenças cardiocirculatórias. A estimativa é que ocorram 1,2 milhões de casos de câncer, somando-se os números de 2018 e 2019. E isso se deve a alguns fatores de risco como o tabagismo, consumo excessivo do álcool e de alimentos industrializados, sedentarismo, obesidade e, ainda, o envelhecimento da população.  

“Porém, vale lembrar que os avanços da ciência e tecnologia têm trazido novos tratamentos os quais permitem a cura de muitos tipos de cânceres e o aumento do tempo de sobrevida, em outros casos da patologia”.  

Qual o papel do farmacêutico na prevenção e orientação para os pacientes? 
Segundo Rodolpho, o farmacêutico tem um importante papel a desempenhar na prevenção do câncer como, por exemplo, informar aos clientes para participarem das ações públicas e privadas sobre algumas das formas da enfermidade como mama, próstata e colo uterino.  

“Também é essencial recomendar ao público que, caso apresentar sintomas que possam indicar a presença do problema, para buscar assistência médica. Alguns deles são: tosse há mais de 20 dias sem uma causa bem definida ou a alternância do ritmo de funcionamento do intestino por um período de meses, sangramentos na urina entre outros”, adiciona.  

Já para as pessoas com a condição, o professor aponta que o profissional da farmácia deve instruir para que obedeçam rigorosamente às orientações da equipe de saúde com quem estão fazendo acompanhamento e nunca faltar às consultas agendadas ou sessões de quimioterapia, radioterapia e quaisquer outras terapias que estão sendo ministradas.  

Rodolpho ainda salienta que procurar apoiar emocionalmente é primordial, pois o câncer é uma doença que carrega muitos estigmas e abala a emoção de seus portadores. “Por fim, é necessário aconselhar a jamais trocar tratamentos médicos, cientificamente comprovados, por métodos alternativos que carecem de fundamentos científicos. Não é raro aparecerem curas milagrosas, como foi o caso da fosfoetanolamina”.  

Para as lojas, o professor sugere realizar parcerias com as secretarias municipais de saúde para se integrarem às campanhas educativas voltadas à prevenção do câncer. 

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